A polarização é um fenômeno político-social e está presente nas grandes democracias.
Conversamos com professores, comunicadores e filósofos sobre o tema "Polarização, Estamos no Caminho Certo?"
Os convidados para nossa prosa foram:
Adriano Plácido, mestre em filosofia. Edgar Savaris, professor de letras e marketing. Hélio Kaminski, empresário e Sonir Boaskevicz, sociólogo e escritor.
Após a redemocratização em 88 com a elaboração da Constituição Federal, o pluralismo partidário e a diversidade de ideias foi estimulada, produzindo dezenas de partidos políticos com caráter representativo nos espaços de poder.
Por outro lado, o excesso de polarização afeta a busca pela verdade factual. Segundo o historiador Dr. Nelson Ferreira Marques Jr. na Folha de S. Paulo, A polarização passa a ser negativa quando é contaminada pelo ódio e pelos discursos generalistas nutridos pelo senso comum e pela falta de informação.
PRIMEIRO BLOCO
Começamos nossa prosa com um debate sobre declarações verdadeiras ou falsas, sendo elas:
Uma opinião formada sobre determinado assunto importa mais do que os fatos relacionados a ele.
Evidências têm pouco poder para mudar a visão de uma pessoa.
As Fake News se aproveitam da tendência do indivíduo de ter seu raciocínio motivado a dar mais valor para informações que reforçam suas opiniões do que a contrariam.
A polarização, representada por confrontos, ataques, mentiras, cancelamentos, ofensas e respostas emocionais nas discussões políticas dão a impressão de que nunca estivemos tão polarizados como agora, mas na realidade, esta é apenas uma percepção, pois pesquisas obtiveram Indícios de que o público não está mais dividido hoje do que estava há 30 anos atrás.
DEIXE AQUI SUA OPINIÃO:
Uma opinião formada sobre determinado assunto importa mais do que os fatos relacionados a ele.
VERDADEIRO
FALSO
Em seguida a segunda pergunta tratou-se da opinião de nossos debatedores sobre alguns Dados da Pesquisa “Polarização Política no Brasil” realizada em julho de 2021, feita pelo Instituto Locomotiva em parceria com o projeto Despolarize e a Fundação Tide Setubal:
A polarização vem de uma “minoria barulhenta”, pq somente 31% da população se identifica fortemente com um dos lados.
79% percebem a sociedade muito dividida
73% Acreditam que pessoas com opiniões diferentes não conseguem ter um diálogo construtivo
51% admite desistir de conversar sobre política em algumas situações
38% dizem nunca expor suas opiniões
52% declaram não se identificar com qualquer dos lados.
A pesquisa mostra ainda que pessoas nos extremos ideológicos são as que mais atribuem importância à política e consideram o tema relevante para sua identidade
- integrantes desses grupos são os que mais participam de debates políticos e são os que mais possuem visões mais negativas e estereotipadas sobre quem pensa diferente.
Para os integrantes da esquerda, 68% afirmam que os da direita são autoritários, 64% dizem que eles não sabem dialogar, 56% dizem que são mais desinformados e 55% deles afirmam que os integrantes da direita são desonestos.
Já para os integrantes da direita, 59% afirma que os da esquerda não sabem dialogar, 56% afirmam que eles são mais preguiçosos, 55% os julgam menos inteligentes e 53% dos integrantes da direita afirmam que os da esquerda são mais autoritários.
No bloco seguinte trouxemos a Charge do Duke para o debate:
Um ambiente muito polarizado, sem tolerância, é criado pela propensão de sermos fiéis a grupos, que por sua vez, reforçam essa propensão como uma necessidade.
Será que os efeitos das preferências políticas sobre o conhecimento, a ciência e a educação são condicionados a fatores como sofisticação política, poder aquisitivo, consciência de classe ou estilo cognitivo particular?
Tudo isso e muito mais nos cortes do Prosa!!
Assistam, comentem e compartilhem!!
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